Já estou em Jaisalmer no Gorbandh Palace. É mais um Hotel de sonho.
Depois de 8 horas de viagem, com mais de 4 a atravessar o deserto que conduz a Jaisalmer, a chegada a este hotel, com a sua vasta piscina foi mesmo a chegada ao paraíso!!
Por esta estrada tipicamente de deserto passeavam-se Búfalos, Vacas, Gnus, Cabras e Ovelhas.
Supreendentemente começou a chover e o cenário de cores várias, de acácias e de areias, foi escurecendo, acabando por ficar a estrada alagada, havendo algumas zonas onde a progressão não foi fácil.
Fiz uns vídeos para depois podermos partilhar.
Sei que tenho muitas mensagens e posts no facebook mas daqui não consigo aceder... Por isso, e só por isso, não tenho respondido.
As mensagens que recebo, ou os avisos de mensagem, deixam-me feliz, mas não me é fácil aceder daqui.
Voltando à manhã passada em Bikaner, a mesma ficou marcada por uma passagem pelo trânsito caótico da cidade (fiz alguns videos para depois vermos) e pela visita ao castelo de Bikaner, um dos maiores da Índia.
É lindo. Com mármores italianos e pedras preciosas lapidadas na Bélgica...
Baloiços revestidos a oiro, tectos e paredes também. Portas em prata. Um luxo incrível.
E cá fora, uma pobreza enorme. A Índia é assim mesmo... Um país de fortes e dramáticos contrastes.
Chegámos a Jaisalmer já quase ao anoitecer e verificou-se a entrada no hotel, sempre rodeada dos maiores cuidados securitários, a que já estamos habituados. Esta zona é fortemente militarizada, dado que o Paquistão fica por perto, e existe sempre alguma tensão nestas regiões de fronteira.
Mas aqui estamos longe desses lugares de medos recíprocos.
Aqui estamos em paz connosco e com o povo do Rajaquistão.
Daqui a pouco vou jantar. Os nossos amigos espanhois, Rafael e Susana trouxeram uns enchidos e nós, portugueses e a nossa amiga do Equador, Carmen Beatriz, estamos com ganas de acabar com estas raridades que não deixam a boca a arder como a comida indiana.
Sei que sairam noticias sobre a nossa passagem por Leh e fico contente por ter partilhado o meu sentir, sabendo que assim contribuo para a imagem de grandeza que este povo que habita os Himalaias merece.
É um povo extraordinário a quem todos os himalaistas, e não só, muito devem.
Operações como a SOS Himalaias, da Fundação Inaki Ochoa de Osla, devem ser apoiadas. E também já será tempo de João Garcia dar o seu contributo, com o lançamento de uma primeira "pedra" para qualquer forma de ajuda a este magnífico povo.
Voltarei amanhã para vos abraçaar e contar histórias do deserto e de Jaisalmer!
Jorge
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